segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vêr filme pornô deixa homem mais fértil


Difícil imaginar que a mulherada vá curtir a ideia de botar o marido para assistir a filmes pornô quando resolver engravidar. Mas, aparentemente, ajudaria. No caso, filminhos adultos com dois homens “contracenando” com uma só mulher.

São pesquisadores da Universidade da Austrália Oriental (na Austrália, lógico) que dão a dica: o esperma sai mais fértil logo após o moço ter sido exposto a cenas que mostrem a “competição do esperma”.

Opa, “competição do esperma”? Eles explicam: quando o cenário é uma mulher para dois homens, a possibilidade de ela se relacionar com o outro, e não com ele, mexe com a cabeça do cara. É daqueles traços evolutivos que, culturalmente, perderam relevância, mas não foram totalmente embora: o homem não quer ser preterido na hora da reprodução – quer que a mulher e o filho sejam dele. (Dá para dizer que, em sã consciência, nem todos se identificam com isso, né?) De forma natural, então, o corpo masculino aumenta a contagem de espermatozóides no sêmen, para melhorar as chances de sucesso do rapaz.

Esse efeito, conforme constatou o estudo, existe mesmo quando o homem apenas assiste a uma cena do tipo em um filme. Mas, vejam bem, só vale quando o modelo é “uma mulher para dois homens”. Se a tal competição aumenta (uma moça para três ou mais rapazes), o esperma aceita a derrota, põe o rabinho entre as pernas e sai mais fraco.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Pessoas criativas são mais desonestas

“Moralmente flexíveis”. Nas palavras de pesquisadores das Universidades de Harvard e de Duke, nos EUA, é o que as pessoas especialmente criativas são. Eles alertam: muita criatividade motiva o pessoal a “pensar fora da caixa” (ou seja, a enxergar as coisas de formas pouco convencionais, a fugir das regras). O que é ótimo em vários sentidos. Mas, segundo os caras, essa motivação tende a levar as mentes férteis a um comportamento, em tradução bem livre, sacana, desonesto, malandro, antiético, sem vergonha, e assim vai.

Eles afirmam isso depois de comprovar a hipótese em quatro experimentos (feitos com um total de 1262 voluntários). Neles, a tendência foi clara: quanto mais criativos os participantes eram (o “nível de criatividade” de cada um foi medido em entrevistas preliminares), maior a tendência que tinham a trapacear nos testes propostos pelos pesquisadores. “A criatividade prediz o comportamento antiético mais do que a inteligência“, diz o estudo. Em parte, também, porque os criativos são mais hábeis na hora de justificar as safadezas cometidas. Fazem coisa errada, mas compõem uma desculpa bonitinha num piscar de olhos.