sábado, 23 de julho de 2011

Pessoas acreditam em tudo que lêem mais de uma vez. Pessoas acreditam em tudo que lêem mais de uma vez.


Os criadores do site Snopes.com – página que se porpôs a debancar mitos que passam diariamente pelo seu e-mail – disseram que as pessoas acreditam em qualquer coisa, se as virem (ou ouvirem) mais de uma vez.

A foto de Obama, aí de cima, com o telefone ao contrário, foi manipulada pelo Photoshop. De tanto circular pela internet, quase nenhum dos entrevistados pelo casal criador do site desconfiou de sua veracidade.


E você, anda desconfiado de algum e-mail ultimamente? Manda aí!

Falar varios idiomas pode deixar você com multiplas personalidades


Espera aí, é isso mesmo? É sério que a nossa personalidade muda dependendo de qual língua estamos falando? Um estudo chinês sugere que sim.

Psicólogos da Universidade de Hong Kong observaram que estudantes chineses fluentes em inglês se tornavam visivelmente “mais assertivos, extrovertidos e abertos a novas experiências” (características, segundo eles, culturalmente mais próximas de quem cresceu em países que falam inglês) quando estavam usando o segundo idioma.

O efeito foi ainda maior dependendo de com quem os estudantes chineses estavam conversando. Se eles falavam inglês com uma pessoa estrangeira, a “nova personalidade” ficava ainda mais proeminente.

Para os pesquisadores, isso sugere um link claro entre linguagem e personalidade. Eles explicam: o poder, é claro, não está na língua em si, e sim na ideia que as pessoas (no caso, os estudantes chineses) têm de quem a fala. Ou seja: se eles consideram os falantes de inglês mais extrovertidos, ajustam suas personalidades de acordo na hora de usar o idioma.

Comédias romanticas estragam sua vida


Que feio, Julia Roberts.

Pesquisadores da Universidade de Heriot-Watt, na Escócia, constataram (em um trabalho bem divertido) que assistir a comédias românticas deixa a gente com expectativas irreais – e potencialmente perigosas – quantos aos relacionamentos da vida real.

Analisando 40 sucessos do gênero (como “Enquanto Você Dormia”, com o casalzinho Sandra Bullock e Bill Pullman, e “Mensagem para Você”, com Meg Ryan e Tom Hanks), eles isolaram alguns dos elementos mais perigosos das histórias: os conceitos de que casais se apaixonam instantaneamente; que, no final, o destino sempre une as pessoas que se amam; e que há apenas um par perfeito para cada um. Além disso, nos filmes as traições e mancadas são superadas com muito mais facilidade do que na vida real.

Identificado o inimigo, os especialistas colocaram cerca de 100 voluntários para assistir a “Escrito nas Estrelas” – aquele filme fofinho com John Cusack e Kate Beckinsale. Outros 100, enquanto isso, assistiam a um drama de David Lynch.

Em um questionário feito após a sessão, quem viu a comédia romântica demonstrou convicções muito mais fortes nos conceitos românticos, como destino, do que os outros. Inocentes. “Se você acha que é assim que as coisas funcionam, pode se preparar para uma decepção”, aconselha o líder do estudo, Bjarne Holmes.

Cientista quer recriar dinoussauro a partir da galinha :0


,A gente nem precisa entrar no mérito do quão válido é um cientista investir anos e anos de trabalho para recriar um dinossauro (ou algo próximo dele). Como todo mundo sabe, a criatura não faz falta para ninguém.

Então, dá para cair direto na pergunta: é possível? Dá para “construir” um dinossauro em pleno século 21? O palentólogo norte-americano Jack Horner acha que sim.

A forma mais imediata de fazer isso seria a partir de uma amostra do DNA dos bichões. Mas, segundo Jack, apesar de alguns dos fósseis já encontrados estarem surpreendentemente bem conservados (alguns ainda com vasos sanguíneos), nenhum está tão preservado assim, a ponto de conter DNA intacto – do tipo necessário para recriar um Jurassic Park. Pôxa.

Restou olhar, então, para os descendentes dos monstros pré-históricos: os pássaros modernos. As galinhas, segundo o paleontólogo, têm a chave para recriar um dinossauro gravada em seus genomas. De acordo com ele, elas ainda têm características como dentes, garras e caudas expressas ali no fundinho dos genes – elas apenas foram “desligadas” em algum ponto do desenvolvimento dos bichos. E Jack e sua equipe, no caso, pretendem ligá-los novamente.

Eles discutiram esses planos em um dos eventos do TED lá nos EUA agora em março. Se você entende inglês e quer saber mais, se jogue no vídeo da palestra.

sábado, 16 de abril de 2011

Beleza esta no branco dos olhos


Dizem por aí que a beleza está nos olhos de quem vê, né? Até pode ser verdade – não vamos discutir com o senso comum dessa vez. Mas, ao menos em parte, também está nos olhos de quem é visto. No branco dos olhos, para ser mais específico.

A gente pode ficar de olhos vermelhos por vários motivos: por ter dormido pouco, por ter chorado pelos cantos, por estar doente, por ter fum… Opa, por vários motivos. E todos, em geral, ruins. Para piorar a situação, somos considerados mais feios por isso.

Um estudo da Universidade de Maryland, nos EUA, colocou voluntários para avaliar 200 imagens de olhos – alguns branquinhos, outros avermelhados (artificialmente, no computador). Em geral, o segundo grupo foi associado à tristeza e à falta de saúde, classificado como “menos atraente” pela grande maioria. Sex appeal zero.

E você aí, ficaria com alguém com “sangue nos olhos”?

domingo, 10 de abril de 2011

Casais que falam como bebê são mais felizes


Ô, delixinha minha, toisinha mais totosa do mundo! É, voxêêê, voxê meeesmo, meu bebezinho. Vem cá com o seu amorzinho! Vamos ver um filmezinho hoje? Fofurinha!

(Bilú, bilú.)Adicionar imagem

Sabe aqueles casais insuportáveis que falam desse jeito? Eles são mais felizes. Insuportavelmente mais felizes.

Em uma pesquisa feita nos EUA, 75% dos participantes assumiu usar o linguajar fofinho com o parceiro. E, segundo os pesquisadores, os casais que falavam nesse tatibitati para adultos demonstraram maior satisfação, intimidade e segurança no relacionamento, além de terem uma vida sexual mais movimentada.

A justificativa é que, ao abandonar o papel de “adulto normal”, assumindo seu lado bobão e romântico sem economia, a pessoa se permite criar um nível de intimidade mais elevado com a cara-metade. E isso, é claro, favorece o relacionamento.

Alguém comprova? Quem aí curte ser tratado como criancinha pelo amorzinho? Ah, que fofinho.

sábado, 9 de abril de 2011

Homens são mais românticos do que mulheres


Há quem reclame que a gente anda falando demais sobre casais por aqui ultimamente (os solteirões, talvez? Opa, brincadeirinha!). Mas vê se tinha como deixar essa passar.

Um estudo dos EUA, feito por duas pesquisadoras da Universidade de Illinois, diz, simples assim, que o imaginário popular está totalmente errado – e as moças desiludidas que esbravejam contra o sexo oposto também. De acordo com o que foi apurado, os homens tendem a ser mais românticos do que as mulheres.

Você pode já se armar dizendo que esse romantismo de que elas estão falando seria aquele ligado ao heroísmo, à bravura, à luta por ideais – esse sim, tradicionalmente associado ao sexo masculino. Mas não: o papo era amor mesmo.

Para avaliar o quanto cada gênero idealiza o sentimento, as pesquisadoras submeteram 730 estudantes de ambos os sexos a questionários e testes que mediam suas reações a conceitos como amor à primeira vista e almas-gêmeas. E, apuração feita, não ficou dúvida: “Os homens eram geralmente mais românticos do que as mulheres”, afirma o estudo.

Viram, meninas? Quem aí vai me mandar flores, hein?

terça-feira, 5 de abril de 2011

Pobres são mais gente boa


A gente sempre ouve por aí que dinheiro não compra felicidade.

Não vamos entrar nesse mérito (algum milionário aí para comentar?) – pelo menos, não hoje. Mas o que ele realmente não compra, e aí a ciência comprova, são habilidades sociais.

Em um estudo feito nas universidades da Califórnia (EUA) e de Toronto (Canadá), voluntários mais pobres demonstraram maior capacidade de “ler” as emoções alheias e de empatia, a habilidade de se colocar no lugar do outro, do que os ricos. Outras pesquisas feitas pela mesma equipe já tinham mostrado que quanto menos dinheiro no banco, educação formal e status profissional o indivíduo tem, mais simpático, prestativo e generoso ele tende a ser.

Esse “bom mocismo” todo, os pesquisadores explicam, parece ser uma resposta às ameaças sociais às quais as pessoas de classes econômicas mais baixas estão sujeitas no dia a dia – passar longos períodos sem emprego, por exemplo. Mais vulneráveis do que quem tem dinheiro no banco (esses podem usar seu poder, status e patrimônio para se manterem seguros), os pobres tendem a recorrer à força das relações interpessoais para sobreviver.

domingo, 3 de abril de 2011

Pessoas com baixa autoestima são mais preconceituosas


Você está na pior? Está se sentindo mal consigo mesmo? Degradar os outros pode ajudá-lo a melhorar esse humor. Não estamos fazendo apologia à discriminação, é claro, apenas contando o que cientistas da Universidade da Califórnia (EUA) constataram.

Segundo eles, o preconceito é usado como uma ferramenta de autoafirmação: as pessoas criam estereótipos e discriminam quem é diferente para melhorar a própria autoestima. Algo do tipo: “não estou muito feliz com as minhas ações; então, vou pensar que aquela pessoa ali é pior do que eu”. E pronto: teoricamente, o indivíduo fica mais satisfeito na própria pele.

Em testes, os caras colocaram voluntários brancos para associar, como bem entendessem, palavras positivas e negativas a imagens de pessoas brancas e negras que apareciam em um monitor. Isso após fazerem um teste escrito e terem a autoestima manipulada – alguns ouviram que tinham se saído bem na prova, enquanto outros receberam um feedback ruim.

Confirmando a hipótese, aqueles que estavam se sentindo mal com a performance no teste mostraram mais sinais de preconceito. Como ninguém está imune a este efeito, os pesquisadores dão a dica: fique esperto. “Quando você se pegar pensando negativamente a respeito de um grupo, diga para si mesmo: ‘eu posso estar me sentindo assim porque fui mal num teste’ ou algo assim”, diz o líder do estudo, Jeffrey Sherman

1 em 5 britânicos acredita que sabres de luz existem


Boa parte dos britânicos vive em uma galáxia muito, muito distante. Pelo menos é o que indicam os resultados de uma pesquisa feita no Reino Unido durante a Semana Nacional de Ciência e Engenharia, que começou por lá na semana passada.

Os números mostram que um quinto deles acredita que sabres de luz existem. Tipo na vida real. E 24% acreditam que o teletransporte é possível. Seguindo nessa linha, quase 50% disseram acreditar que exista uma tecnologia capaz de apagar memórias. E a viagem que, na minha opinião, é a melhor: 18% dos entrevistados acreditam que é possível enxergar a gravidade. Vejam bem: eles acham que é possível ENXERGAR a gravidade.

Pois é, não só a ciência é maluca. As pessoas também são.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Terremoto no japão deixou os dias mais curtos


Nem se anime: isso não significa que a sexta-feira vai chegar mais cedo. Quer dizer, até vai, mas você não vai notar a diferença. O pessoal da Nasa contou que, após o terremoto de magnitude 8,9 que atingiu o Japão na última sexta, 11, os dias estão um pouquinho mais curtos. Um pouquinho mesmo: 1,6 microssegundos. Eles explicam que os tremores causam leves deslocamentos da massa da Terra em direção ao centro do planeta, o que altera a velocidade da sua rotação. Mas calcule aí que cada microssegundo equivale a um milionésimo de segundo e você percebe que, na prática, não muda nada. Mesmo assim, o tempo estar passando mais rápido não é das piores notícias para começar uma segunda-feira, né?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vêr filme pornô deixa homem mais fértil


Difícil imaginar que a mulherada vá curtir a ideia de botar o marido para assistir a filmes pornô quando resolver engravidar. Mas, aparentemente, ajudaria. No caso, filminhos adultos com dois homens “contracenando” com uma só mulher.

São pesquisadores da Universidade da Austrália Oriental (na Austrália, lógico) que dão a dica: o esperma sai mais fértil logo após o moço ter sido exposto a cenas que mostrem a “competição do esperma”.

Opa, “competição do esperma”? Eles explicam: quando o cenário é uma mulher para dois homens, a possibilidade de ela se relacionar com o outro, e não com ele, mexe com a cabeça do cara. É daqueles traços evolutivos que, culturalmente, perderam relevância, mas não foram totalmente embora: o homem não quer ser preterido na hora da reprodução – quer que a mulher e o filho sejam dele. (Dá para dizer que, em sã consciência, nem todos se identificam com isso, né?) De forma natural, então, o corpo masculino aumenta a contagem de espermatozóides no sêmen, para melhorar as chances de sucesso do rapaz.

Esse efeito, conforme constatou o estudo, existe mesmo quando o homem apenas assiste a uma cena do tipo em um filme. Mas, vejam bem, só vale quando o modelo é “uma mulher para dois homens”. Se a tal competição aumenta (uma moça para três ou mais rapazes), o esperma aceita a derrota, põe o rabinho entre as pernas e sai mais fraco.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Pessoas criativas são mais desonestas

“Moralmente flexíveis”. Nas palavras de pesquisadores das Universidades de Harvard e de Duke, nos EUA, é o que as pessoas especialmente criativas são. Eles alertam: muita criatividade motiva o pessoal a “pensar fora da caixa” (ou seja, a enxergar as coisas de formas pouco convencionais, a fugir das regras). O que é ótimo em vários sentidos. Mas, segundo os caras, essa motivação tende a levar as mentes férteis a um comportamento, em tradução bem livre, sacana, desonesto, malandro, antiético, sem vergonha, e assim vai.

Eles afirmam isso depois de comprovar a hipótese em quatro experimentos (feitos com um total de 1262 voluntários). Neles, a tendência foi clara: quanto mais criativos os participantes eram (o “nível de criatividade” de cada um foi medido em entrevistas preliminares), maior a tendência que tinham a trapacear nos testes propostos pelos pesquisadores. “A criatividade prediz o comportamento antiético mais do que a inteligência“, diz o estudo. Em parte, também, porque os criativos são mais hábeis na hora de justificar as safadezas cometidas. Fazem coisa errada, mas compõem uma desculpa bonitinha num piscar de olhos.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Da para fazer sexo no espaço??



Está aí algo a se pensar. Algo bem importante a se pensar, no caso! Em algum momento, a gente vai para o espaço (literalmente) e não dá para fazer um “bate e volta” até, por exemplo, Marte. Uma visita ao planeta vermelho envolveria um bom tempo fora da Terra (estima-se, quase dois anos), e aí dá para presumir que, uma hora ou outra, os astronautas inventariam de fazer sexo. Se o plano for mandar gente para viver por lá, então, a iminência da coisa é maior. Mas e aí, como seria o sexo no espaço? Será que astronautas já fizeram? Será que crianças poderiam ser concebidas, nascer e sobreviver no espaço?

A NASA nunca falou muito sobre o assunto. Mas o pesquisador Rhawn Joseph, do Brain Research Laboratory, nos EUA, tem algumas opiniões – devidamente bem-humoradas – a respeito. “O ato sexual durante uma viagem para Marte pode precisar de ginásticas sexuais potencialmente complicadas“, escreve no recém-lançado livro “The Human Mission to Mars: Colonizing the Red Planet” (A missão humana em Marte: colonizando o planeta vermelho, sem edição nacional). Nada que a gente não possa dar “um jeitinho”. “Mas quaisquer dificuldades associadas à relação sexual no espaço devem acabar sendo resolvidas sem grandes problemas, já que os humanos são notórios por inventarem maneiras de transar apesar de todo o tipo de impedimento logístico”.

Segundo ele, a NASA não tem uma política oficial quanto ao sexo durante uma missão espacial. É esperado que os astronautas mantenham um “comportamento profissional”, é claro, mas no contexto de uma longa viagem pelo espaço, homens e mulheres vão se comportar de acordo com as regras? “Se astronautas de ambos os sexos dividirem uma nave espacial estreita por anos, cercados por estrelas brilhando na escuridão da noite, os pensamentos são propensos a cair em sexo e romance”, escreve Joseph.

E ele ainda levanta uma série de questões (ainda não ou mal respondidas) quanto aos possíveis efeitos da radiação espacial, tanto nos astronautas durante uma missão quanto em crianças concebidas por lá. O quão saudáveis elas seriam? O pesquisador chega até a sugerir a ideia de homens e mulheres viajarem em naves separadas. “Mas, em contraste, uma vez seguramente pousados no planeta vermelho, o sexo em Marte e o subsequente nascimento do primeiro marciano faria dos humanos verdadeiramente uma ‘espécie de dois-planetas’, e seria o primeiro passo para a colonização humana do cosmos”.